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Porque é que a arte do Côa se concentra na margem esquerda?


Foi hoje apresentado no Salão Nobre do Museu Nacional de Arqueologia, o volume 4/5 da 5ª série da revista "O Arqueólogo Português", editada pela Imprensa Nacional-Casa da Moeda, da Direção-Geral do Património Cultural e do Museu Nacional de Arqueologia.

Neste volume de uma das mais antigas e prestigiadas revistas da arqueologia portuguesa, correspondente aos anos de 2014/2015, é publicado o artigo "Porque é que a arte do Côa se concentra na margem esquerda? Condicionantes geológicas e ambientais para a formação e conservação dos suportes artísticos do Vale do Côa", da autoria de Thierry Aubry , Luís Luís e Luca Dimuccio, membros da equipa do PALÆCÔA.

Este trabalho debruça-se sobre as condições que possibilitaram a formação e conservação dos suportes da arte paleolítica do Vale do Côa, partindo da análise no campo de 900 painéis rochosos e da análise de imagens satélite para a definição de um modelo preditivo, permitindo a identificação de áreas susceptíveis para a identificação de arte rupestre. Para além do conhecimento investigação científica que permite, este modelo definido a partir de um Sistema de Informação Geográfica, constitui uma ferramenta fundamental para a gestão do património artístico do Vale do Côa e do seu território inserido no Parque Arqueológico do Vale do Côa, face à intervenção humana no território.

Respondendo à pergunta inicial de uma forma simples, a arte do Côa concentra-se sobretudo na margem esquerda do rio (genericamente, com superfícies orientadas para sudeste) porque teve aí melhores condições para a sua preservação, relacionadas sobretudo com uma maior exposição solar e menor humidade dessas vertentes.

Ler artigo AQUI.

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